quinta-feira, 29 de maio de 2008

Ser ou não ser exclusiva?

Nota publicada pela colunista Pity Búrigo, no Jornal da Manhã:

DICA
Todo colunista tem suas fontes fiéis, que, anonimamente, o abastecem de informações. São amigos, leitores e conhecidos que, de uma maneira ou de outra, acabam se identificando com o profissional e mantendo um elo eficiente de comunicação. Uma boa coluna que se preze, prima pelo diferencial e pelas disputadas “notícias exclusivas”. Portanto, o toque da coluna às assessorias de imprensa e a todos que enviam materiais para nós, é evitar passar a informação da mesma maneira para todos os colunistas da cidade. Infelizmente, isso dificulta a publicação (ao menos por aqui). Como assessora de imprensa, sei que existem casos inevitáveis, mas experimentem criar notas diferenciadas ou, por que não, escolher o colunista que você gostaria que noticiasse seu fato ou sua foto. Tenho certeza que todos nós sairemos ganhando, principalmente o leitor, que não precisará mais ter que ler a mesma informação em inúmeros espaços da nossa Criciúma colunável.



Esta é uma questão que rende um bom debate. Concordo com a exclusividade de informações - e trabalho muito com isso, no entanto, há outras questões. A que mais me deixa em dúvida é: se o jornalista que recebe a informação com exclusividade demonstra total interesse, mas não a utiliza? O que fazer? Já me deparei inúmeras vezes com esta situação e, em muitos casos, perdi a pauta. Ainda acho que vale o risco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário