Aproveitei o dia livre ontem em São Paulo e resolvi fazer umas visitinhas. Primeiro, fui à Revista Brasileiros para conhecer a Cândida, com quem já tinha conversado por telefone, e para reforçar uma sugestão de pauta. Saí de lá e fui para a Abril, para tomar um café com um amigo que trabalha em uma das revistas da editora.
UAU! Esta é a única expressão que encontrei para traduzir o impacto que a diferença entre os dois ambientes me provocou.
A redação da Brasileiros traduz a própria essência da revista, de jornalismo feito à moda antiga. Uma mesa comprida é utilizada por toda a equipe em conjunto. Com exceção do diretor de redação Hélio Campos Melo, todos ficam juntos. Na parede, fotos de grandes reportagens servem, acredito, para decorar e inspirar. Fui recebida pela Cândida e pelo próprio Hélio.
Na Abril, o cenário é totalmente diferente, o mais comum a empresas com o volume de funcionários, negócios e visitantes que eles têm. Controle total no acesso, com cadastro e fotinho na chegada. O vai-e-vem de pessoas e a estrutura da redação - cada um na sua ´baia´ - lembram as grandes corporações. E é isto mesmo. Em uma das maiores e mais tradicionais editoras do país, o ambiente não poderia ser diferente, teria que ser controlado, organizado, tecnológico.
Saí da Abril, peguei um táxi, e fiquei pensando: onde os jornalistas recém-formados sonham trabalhar?
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