terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Mobilidade e os cidadãos-repórteres

A programação das onze áreas de conhecimento da Campus Party Brasil começou nesta terça-feira. O maior evento de internet da América Latina lembra a rede mundial de computadores em três aspectos: a variedade de opções de coisas para se fazer, a velocidade em que as atrações acontecem e a interação dos participantes no evento.

A cena mais comum aqui, além de pessoas na frente dos computadores, são outros campuseiros fotografando. As fotos já são descarregadas nos PC`s - e em seguida nas mídias sociais-, depois de cada voltinha dada ou acontecimento registrado. Eles não perdem um clique (no momento que eu escrevo o texto, começou uma apresentação de dança do ventre. Dá uma olhada no número de nerds sedentos por flash).




O que vai para o Twitter ou Flickr com a tag #cparty, utilizada para delimitar o evento como assunto, fica linkado com um hotsite do portal da Campus Party 2009.

A participação do “cidadão-repórter” foi um dos assuntos debatidos na Campus Blog, espaço destinado aos blogueiros. O jornalista da TV Bandeirantes Eduardo Brandini disse que o melhor resultado é quando o público pode colaborar com a programação. Ele revelou que a emissora desenvolveu uma linguagem própria para transmissão de celular. Os chamados cidadãos-repórteres têm cada vez mais espaço nos veículos de comunicação.

Com um telefone móvel qualquer pessoa pode capturar uma imagem na hora que acontece, quando não há equipe de TV. “Sempre o usuário vai fazer o melhor flagrante”, sentenciou Brandini.

Alguns exemplos recentes de vídeos retirados do Youtube pela Band são a casa deslizando morro abaixo em Blumenau durante os dias de chuva e o pânico dos fiéis da Renascer, no último domingo, em SP.

Gilberto Gil esteve durante a tarde desta terça e também foi registrado pelos campuseiros.


Nenhum comentário:

Postar um comentário