terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fim da Campus Party


A Campus Party acabou neste domingo, mas me despedi da capital paulista já no sábado. De lá, trouxe, além de alguns brindes de patrocinadores, bastante conhecimento. A exposição das marcas, aliás, ganhou força neste segunda edição brasileira do maior evento de internet da América Latina. O jornalista Juca Kfouri, após bate-papo promovido no estande da rádio CBN, chamou a atenção para este ponto. “A Campus Party não pode virar um Salão do Automóvel”, disparou. Durante a palestra, ele ficou irritado e chegou a interromper a fala por causa do barulho.


Juca Kfouri no estande da CBN (23/1)

Neste ponto eu compartilho a opinião do Juca. Não só no pavilhão reservado para a exposição das empresas a poluição sonora atrapalhou. Virou rotina durante a semana na Campus Blog as pausas provocadas pelo diretor do evento, Marcelo Branco, falando do palco principal. Fora a “competição”, ao longo dos dias, com a gurizada da área de games e os campeonatos de Guitar Hero.


Guitar Hero, febre na área de Games e atração principal de alguns estandes na área Expo, espaço aberto para visitação.

Esta questão gerou muita reclamação por parte de campuseiros e palestrantes. O problema deve fazer com que a organização quebre a cabeça para a próxima edição. A colocação de barreiras físicas bateria de frente com a proposta da Campus Party. Algo anárquico, sem fronteiras, como a própria internet. Porém se faz necessário que alguma providência seja tomada.

Na Campus Blog, as atenções se voltaram para a internet 2.0. Destaque absoluto para o Twitter. A ferramenta, em franca ascensão de demanda, entrou na pauta de grande parte dos debates. O mercado ainda procura formas de aproveitar essa mídia social. Os comunicadores também estão de olho na telefonia celular, principalmente o envio de notícias para os aparelhos. No Brasil, segundo a Anatel, já são mais de 150 milhões de telefones móveis. Para a maior atração do evento, Tim Berners-Lee, criador do “www” e linguagens de programação da web, a presença da internet no celular deve ampliar bastante no futuro.

O microblog Twitter foi constantemente usado pelos campuseiros. Era muito comum observar pessoas comentando o que acontecia no evento. Na área dos blogueiros, alguns deles faziam a cobertura em tempo real das palestras e painéis. Através das postagens no Twitter, fotos e vídeos, os participantes interagiam com o evento. Os cidadãos-repórteres “trabalharam” bastante.


Campuseiros fazendo cobertura de palestra via Twitter. No telão apareciam as postagens com a tag #cparty em diversas redes sociais. Foram mais de 45 mil posts. Confira.


A inclusão digital foi outro aspecto significativo na semana de Campus Party. A presença de oito índios tupinambás despertou grande curiosidade no Centro de Eventos Imigrantes. Os indígenas pretendem ampliar a rede de internet nas aldeias.



Veja mais fotos:




















Um comentário:

  1. Dae João Pedro e pessoal,

    Gostei da tua visão geral sobre a #cparty (viciei em usar essa tag hehe). Foi parecida com a minha, por sinal. Parabéns pelo blog e pela iniciativa de manter um blog com esse tipo de foco, o que não é lá muito fácil por aqui.
    Bom trabalho por aí, e mantemos contato.

    abraço,

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