Gerou polêmica no site Baguete a matéria sobre a estratégia da agência ID/TBWA de não utilizar um site para a divulgação da empresa. No endereço www.semsite.net, há apenas links para Wikipédia, onde há um verbete sobre quem é a empresa; Orkut, com o profile de algumas pessoas da agência e uma comunidade da ID; blog; Flickr; Google Maps; YouTube; e o endereço de MSN. Há também a logo da ID/TBWA onde, passando o mouse, lê-se que a empresa não adota nem recomenda sites por não ser necessário. E afirma: “quer usar a internet de forma inteligente?” e dá o número do telefone. Só! Sem informações sobre quem é a empresa, sua estrutura, clientes, nada. Se o internauta quiser algumas destas informações, terá que entrar em uma das mídias sociais apontadas.
Bem, pra começar, faltou o Twitter, a mídia social da hora. Depois, o link da Wikipédia vai para uma descrição da empresa em inglês e, num Brasil de Totonhos (empresários com muita visão estratégica – e $ - mas pouca instrução), não se pode esperar que todos estejam aptos a compreender a mensagem em outra língua. Por último, por que adotar uma estratégia de ter um endereço na internet (www.semsite.net), investir para fazer as pessoas acessarem este endereço e nele não conter o nome da empresa?
Pode ser que o formato de site tradicional, aquele criado há mais de dez anos, passe por reformulações. Acredito que cada vez mais as mídias sociais aparecerão nele e a interatividade será estimulada. E pode ser que eu seja um pouco conservadora, mas o formato apresentado pela ID/TBWA não me convenceu.
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Há 5 anos
Bem polêmico, Andressa. A Dialetto, por exemplo, não tem site. Tem um cartão de visitas online. No meu blog que faço todo o relacionamento e coloco mais informações. Mas quero ter um site só da empresa, com infos aprofundadas, material dos clientes, é necessário. Ao mesmo tempo que, dependendo de como é construído, às vezes pouco importa ter um site institucional. Vai servir mais para os concorrentes acompanharem teus passos.
ResponderExcluirAgora se o site está bem construído, é bem indexado pelo Google, possui ferramentas sociais que contribuem e incrementam os acessos, permite relacionamento, aí é outra história.
Concordo contigo, Lóssio! Nós, aqui na Alfa, tb começamos por um blog. Depois, migramos para o site. Mas, confesso, não estamos ainda fazendo bom uso dele, controlando acessos, utilizando para ter informação importante para o negócio. Acredito que as novas ferramentas devem ser utilizadas, mas acredito que ainda não chegou o momento de desprezar a existência do site. Ainda mais com a estratégia utilizada por eles de investir na divulgação de um domínio que não é o nome da empresa. Vão acabar sendo conhecidos, acredito, como a empresa semsite.net!
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