segunda-feira, 2 de junho de 2008

Púlpito

Sábado estava ouvindo o programa Altas Horas, da Globo, quando começou aquele quadro em que a platéia coloca “a boca no trombone”. No púlpito, cada um protesta o que achar que deve. O público vai ao delírio, aplaude, ri, faz barulho.
Lá pelas tantas, alguém diz: eu protesto contra a imprensa que ganha dinheiro em cima de tragédias.
Silêncio na platéia. Sem aplausos, sem vaias, sem barulho. Serginho Groisman chama a próxima atração.

Fiquei pensando: o que significa o silêncio? Quem cala consente? Mas o barulho era, até então, a forma de concordar com os protestos. Talvez, aquela platéia de jovens tenha pensado: “que coragem falar isso na Globo, na toda poderosa”. Não sei. Silêncio geral.
Se a carapuça serviu ou não, também não sei. Mas o pessoal da edição não cortou. Fez o tipo “não é comigo” e vamos em frente.

Vale a reflexão sobre o tema.

Boa semana!

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